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SEJA BEM-VINDX À LITERATURA, FEMINISMO E CINEMA: DIÁLOGOS 

Todos os dias nós mulheres nos deparamos com grandes desafios: A auto aceitação, a busca pelo amor próprio, a quebra de padrões instituídos, a criação de filhos (para as mães), o casamento ou relacionamentos tóxicos, entre outros grandes desafios da vida. Minha mãe, avó e minhas alunas foram minha grande inspiração para a criação desse site, pois a busca de captar suas vozes tornou-se minha busca diária em prol de captar as dores, lutas e superações de muitas mulheres como nós. Então, esse site busca apresentar estudos e reflexões sobre grandes mulheres da história, da literatura, do mundo e de nossa sociedade. Mulheres como nós. Nós somos essas mulheres!

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Feminismo e História

Quem foi Marie Curie?
Ela foi uma mulher bem a frente de seu tempo. Almejava ser cientista, não princesa. Nasceu em Varsóvia, Polônia, sendo a primeira cientista a receber um Prêmio Nobel, ganhando-o em duas disciplinas diferentes. Porém, enfrentou grandes desafios por ser mulher. Não permitiram que estudasse na mesma universidade que seu irmão. 
Junto ao esposo, Pierre Curie, realizou a grande descoberta do polônio e do rádio. Em 1903, ganhou a prêmio Nobel de Física. Ganhou
 também um segundo prêmio Nobel de química. "Desenvolveu o uso de raio-x para ajudar os soldados feridos na Primeira Guerra Mundial" (VEGARA, 2022, p. 25) 
A leitura ao lado, retrata de forma didática uma breve biografia da cientista. Vale a pena ler e utilizar com crianças e adolescentes. 




 

Literatura de expressão amazônica e feminismo: Vozes de Eneida 

Literatura infantil e feminismo

Literatura de testemunho

ACORDEI cedo naquela manhã de setembro de 2013, por volta das 5h. Na noite anterior, mal conseguira dormir. Um turbilhão de pensamentos girava na minha cabeça. Como foi a vida de Joey desde a última vez que o vi? Qual a aparência dele, agora que tem 14 anos? Ele está feliz em seu novo lar? Está indo bem na escola? O que quer ser quando crescer? Será que ele sabe que sou a mãe dele? Eram tantas perguntas que eu queria fazer, tantos anos que perdi. Eu queria muito ver meu filho pessoalmente, mas não podia — por enquanto, pelo menos. A família que o adotou aos 4 anos temia perturbar a vida dele. Eu entendia perfeitamente, mas isso partia meu coração mesmo assim.
Quando cheguei em casa naquela noite, peguei as fotografias para admirá-las de novo. Vendo os olhos brilhantes e o grande sorriso de Joey, senti cada emoção que uma mãe que perdeu um filho pode sentir. Como pesar. As coisas poderiam ter sido tão diferentes para nós. E raiva. Por que aquele desgraçado tinha que escolher a mim para sequestrar? E também alegria e alívio. Graças a Deus alguém havia cuidado do meu bebê

CINEMA E LITERATURA

A hora do conto

QUASE-MORTE

 

     Em seus 88 anos, a existência exalava pesos e toneladas. Um peso- banzo de uma dor vivida, degustada, que lhe ludibriou os sentidos desde a tenra idade adulta. A força quase pueril de Antônio, cabra macho, dizia ele, 1 metro e 70, causou-lhe marcas- aflições na alma. E de uma dor- tijolo transformou-se em dor- montanha até desfigurar-se em fragmentos de dores inaudíveis após a morte do amor algoz.

     Mariana observava sua imagem desfigurada, marcada pelo tempo. Seu amor algoz de 50 anos lhe havia causado tantas marcas, cicatrizes em todo o corpo. Do ventre- útero ao ânus havia marcas de um amor infame, daquele que descabela os sentidos e desaloja a matriz da vida.

     Antônio lhe havia deixado marcas no corpo que quando refletidas no espelho reavivavam a dor- tijolo, estagnada no coração e lubridiada em seus sentidos de mulher. Sem nem perceber, os anos haviam mascarado a dor alojada no inconsciente de Mariana e suas cicatrizes de mulher rabiscavam marcas de afetos profundos, mas também rasos. Marcas de seus partos, reminiscência do amor másculo de Antônio, cicatrizado em rasuras profundas de sua existência.

     O excesso de saliva deglutida e descarregada na pia do quarto do hospital refletia as memórias fluidas inaladas por ela desde o início do casamento. De fato, Mariana se ludibriava em orgasmos lúbridos com Antônio aos 25 anos. Sua primeira gravidez aos 26 anos lhe trazia como destino um menino- macho, para a alegria de Antônio que cultivava o rito patriarcal do primeiro filho macho como a sorte de todo homem. A segunda, uma filha. “Ainda bem que o primeiro filho foi macho”, refletiu. “Será como o pai”.

     Os anos foram passando e o restante dos filhos nascendo, mas Mariana continha em suas entranhas algo que a incomodava profundamente. Uma dor não explicada. E de dor em dor ela deglutiu o ar agre da dor- mulher- algema, intrinsicamente ligada as memórias algozes do marido. E assim contraiu uma pneumonia. E de tanto respirar os afetos híbridos contidos em suas reminiscências algozes, conseguiu finalmente inspirar o ar puro do infinito. Mariana é fênix.  

Curiosidades culturais:
A escarificação

As tatuagens, a escarificação e a mutilação dentária simbolizam também o conceito de pertencimento. Um costume que já está em desuso, porém era comum quando os Makonde faziam escravizados, era a tatuagem forçada, a intervenção dentária e o uso de botoques nos lábios (ndona), que os fazia pertencer ao clã. 1 no caso específico das mulheres serviam como afirmação de pertencimento ao grupo, evitando deste modo o assédio sexual dos homens de outros grupos. Lucia Guerra explica que entre os makonde, as tatuagens são feitas no rosto e nos seios, enquanto entre os macuas, são feitas ao longo da zona púbica. Pode-se inferir que as tatuagens realizadas por estes dois grupos étnicos têm funções distintas: quanto feitas no rosto, representam uma marca identitária do povo makonde de ambos os sexos, mas no caso específico das mulheres serviam como afirmação de pertencimento ao grupo, evitando deste modo o assédio sexual dos homens de outros grupos. “Ao passo que entre as macuas, as tatuagens têm um poder fecundante e, sobretudo afrodisíaco” (ALTUNA, 1985, p. 298 apud GUERRA, 2018, p. 105).

BIOGRAFIA

SCHOLASTIQUE MUKASONGA

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Fotonovela: Grandes feministas

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